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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fora do governo Alckmin, Cintra deixa presidência do PRB

Ele afirmou ter tido desencontros com cúpula da sigla durante articulação da aliança com tucanos

28 de maio de 2013 | 16h 35
ÃO PAULO - Preterido pelo seu partido na costura da aliança com governo de Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-secretário Marcos Cintra decidiu deixar a presidência estadual do PRB quatro meses depois de tomar posse. O nome de Cintra foi aventado nas negociações com o Palácio dos Bandeirantes para ocupar um cargo na administração estadual em troca do apoio da legenda à reeleição de Alckmin em 2014. Mas o indicado pelo PRB acabou sendo o empresário Rogério Hamam, que irá chefiar agora a Secretaria de Desenvolvimento Social.
Segundo Cintra, a única exigência feita por Alckmin era de que o nome apresentado pelo PRB fosse desvinculado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), denominação religiosa ligada à sigla. Cintra não tem ligações com a igreja e esperava sua indicação. Ele foi secretário de Trabalho na gestão de Gilberto Kassab. Em reunião nessa terça com a cúpula do partido, Cintra teria admitido desconforto em não participar da condução das negociações com o governador.
Rogério Hamam (esq) tomou posse da Secretaria de Desenvolvimento Social nesta segunda - Clayton de Souza/AE
Clayton de Souza/AE
Rogério Hamam (esq) tomou posse da Secretaria de Desenvolvimento Social nesta segunda
Como justificativa à renúncia, Cintra disse que a estrutura do PRB é "muito fechada"
"Foi um mal entendido muito grande com a presidência nacional em cima da questão da indicação do nosso nome (para assumir a secretaria do governo Alckmin). Foram algumas disputas internas", disse Cintra ao Estado. "E achamos melhor eu sair da presidência. Porque é uma estrutura muito fechada, muito rígida. Mas não houve nenhuma briga", afirmou Cintra, que não descarta sair do partido.
Segundo ele, Hamam era indicação da cota do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira. O empresário foi coordenador de Turismo e Lazer durante a campanha de Celso Russomanno (PRB) à Prefeitura de São Paulo no ano passado.
Com a saída de Cintra, a presidência da sigla em São Paulo fica interinamente com o deputado Vinícius Carvalho, antigo presidente e nome ligado à igreja. Correligionários pedem que Marcos Pereira acumule o comando nacional e estadual.
Contemplar o PRB no governo estadual fez parte de um acordo entre Alckmin e Pereira. Em troca do comando da pasta, o tucano tirou uma pedra do caminho para tentar a reeleição: a então potencial candidatura Russomanno ao governo em 2014. Em 2012, Russomanno permaneceu na dianteira da disputa durante praticamente todo o primeiro turno, mas terminou em terceiro após uma série de ataques dos seus adversários. Ele terminou a disputa municipal com 1.324.021 de votos válidos.

PT-SP alega falta de 'simetria de decisão' para apoiar restrição a promotores

Bancada petista defende projeto de lei em discussão na Assembleia que concentra investigação contra deputados e prefeitos nas mãos do Procurador-Geral de Justiça

Fernando Gallo - O Estado de S.Paulo
A bancada do PT na Assembleia de São Paulo alega uma falta de "simetria de decisão" na atuação de promotores no Estado para apoiar a concentração dos poderes de investigação contra deputados e prefeitos nas mãos do Procurador-Geral de Justiça. Na prática, a proposta, iniciada pelo deputado Campos Machado (PTB), restringe a atuação de promotores no Estado, que não poderiam, como atualmente, iniciar investigações sobre atos de improbidade administrativa também contra secretários de Estado, conselheiros de contas, juízes e promotores.
No plano nacional, um dos principais argumentos que o PT utiliza para se contrapor à agenda negativa do mensalão é a de que foi o partido que, no governo federal, permitiu a liberdade de investigação do Ministério Público como forma de melhorar as atividades de controle do poder público. Os principais petistas abatidos no escândalo do mensalão são do PT de São Paulo.
Para justificar o apoio à restrição do poder das Promotorias, a bancada petista na Assembleia sustenta que, em casos iguais em cidades diferentes, os promotores tomam medidas distintas.
"Queremos criar uma simetria de decisão. Hoje você tem promotores que, em uma cidade do lado da outra, dão um tratamento diferente pra uma e para outra. Tem promotor, por exemplo, que abre processo com base em denuncia anônima. Outros não", afirma o deputado Luiz Cláudio Marcolino, líder da bancada do PT. "O Procurador-Geral passaria a ter uma leitura única".
Marcolino argumenta que a decisão não visa "reduzir o poder de investigação" do Ministério Público e diz que "outras ações podem continuar sendo feitas normalmente". Ele exemplifica afirmando que seria mantida a obrigação dos promotores de garantir que as crianças de um determinado município tenham acesso a creche.
Para evitar aprovar na íntegra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de Campos Machado - uma vez que caiu mal nas bases petistas a informação, revelada pelo Estado no dia 23 de abril, de que os petistas apoiariam a restrição aos promotores -, o PT avalia se vai fazer uma emenda à PEC em plenário ou elaborar uma proposta própria, de teor semelhante.
Em adição ao que já está sugerido, vai propor que a legislação estadual disponha que o Procurador-Geral de Justiça indicado para o cargo pelo governador seja sabatinado pela Assembleia - atualmente, isso só se dá nos casos de exoneração.
A bancada estuda também se vai tratar da lista tríplice para a escolha do Procurador-Geral. Atualmente o governador escolhe a partir de uma lista de três nomes propostos pelo Ministério Público. Na última indicação para o cargo, Geraldo Alckmin (PSDB) escolheu o segundo mais votado - o atual Procurador-Geral, Márcio Elias Rosa, rompendo uma tradição.

Norma sobre transparência empaca em cidades pequenas


PAULO GAMA

DE SÃO PAULO

O prazo final para que todos os municípios brasileiros se ajustem à Lei da Transparência venceu ontem com fragilidades tanto no cumprimento da norma por parte das prefeituras quanto na sua fiscalização por parte dos órgãos de controle.
Aprovada em 2009, a lei estabeleceu prazos de acordo com o número de habitantes das cidades para que as prefeituras divulgassem, em tempo real, informações relativas a suas receitas e despesas.

Caso contrário, ficariam impedidas de receber recursos dos governos federal e estadual por meio de convênios.
As 4.957 cidades com até 50 mil habitantes tiveram quatro anos para atender à norma, prazo vencido ontem.
Levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) feito com 1.690 delas mostra que 37% não disponibilizam as informações exigidas pela legislação.
O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, diz que o número é só um indicativo da dificuldade dos municípios em cumprir a lei.
Para ele, a proporção real tende a ser maior, já que a amostra da pesquisa é "qualificada", por só registrar, por exemplo, a situação de prefeituras que tinham funcionário disponível para responder as questões por telefone.
Ziulkoski diz que, apesar de concordar com mérito da norma, ela é um "factoide" que "não corresponde à realidade brasileira".
"O cumprimento objetivo dessa lei exige condições financeiras, de pessoal e tecnológicas que as cidades não têm condições de oferecer. Não há como cumprir sem os recursos que o governo federal deveria investir, como está previsto na própria lei."
A dificuldade dos municípios motivou a CNM e até governos estaduais a oferecerem ajuda às prefeituras.
Em São Paulo, 208 cidades recorreram a um programa do governo estadual para a criação de portais da transparência adequados à lei --indicativo do número de municípios que não cumprem a norma.
Em pesquisa anterior realizada pelo governo paulista, os problemas mais corriqueiros relatados foram a falta de capacitação técnica dos servidores e o custo elevado de terceirização de serviços.
Além dos problemas enfrentados pelas prefeituras, os Tribunais de Contas dos quatro Estados com maior número de municípios não tinham um quadro geral do cumprimento da norma.
Os órgãos estaduais são os responsáveis por fiscalizar a adequação das cidades à lei.

Em São Paulo, o tribunal disse na segunda-feira que enviaria ontem um e-mail às 645 prefeituras questionando se as determinações estavam sendo cumpridas.
Na Bahia, o setor responsável realizava ontem um levantamento nos portais das prefeituras. Diz, no entanto, que as certidões emitidas para que as prefeituras firmem convênios já levariam em conta as novas exigências.
O levantamento no tribunal de Minas também estava em curso ontem. O TCE do Rio Grande do Sul tem um levamento extenso, mas realizado em 2012.
Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Jales
Vereador Claudir Aranda solicita do Executivo apreensão de veículos abandonados

• Jaqueline Zambon – Assessoria de Comunicação da CM Jales

                Na última Sessão Ordinária, realizada segunda-feira, 27 de maio, o vereador Claudir Aranda da Silva (PDT) apresentou a Indicação 130/2013, na qual encaminha anteprojeto de Lei e solicita do Poder Executivo o encaminhamento à Câmara Municipal do respectivo Projeto de Lei.

            O anteprojeto, como é nomeada a indicação, autoriza o Poder Executivo a apreender veículos abandonados em praças ou vias públicas. Tal propositura não pode ser apresentada diretamente pela Câmara Municipal, pois o Poder Legislativo não tem permissão para criar Projetos de Lei que gerem despesas ao Poder Executivo, de acordo com o Regimento Interno e Lei Orgânica do Município.

            Em sua justificativa no anteprojeto o vereador Claudir Aranda afirmou: “já observamos que veículos são abandonados em vias ou praças públicas, por tempo indeterminado, se transformando em criadouro de larvas, insetos e animais peçonhentos, ponto de esconderijo para delinquentes, obstáculo para o fluxo de trânsito de veículos e pedestres, além de provocar a sensação de abandono dos espaços públicos. Portanto, com a aplicação dos dispositivos da presente Lei, tal situação poderá ser resolvida”.

            De acordo com o anteprojeto o Poder Executivo fica autorizado a apreender os veículos que permanecerem abandonados em vias ou praças públicas por 30 (trinta) dias ininterruptos. Após identificado o veículo, será colocado nele umdístico autocolante (adesivo) notificando ao proprietário o prazo de 10 (dez) dias para a retirada do veículo. Caso a retirada não aconteça no prazo estabelecido, o bem será apreendido e o proprietário terá 45 (quarenta e cinco) dias para reaver o veículo. Vencido o prazo, caso o proprietário não compareça para reaver o veículo, o mesmo será considerado abandonado e adquirido para apropriação da Prefeitura Municipal de Jales.

            Apesar do Código de Postura do município dispor sobre tal ­­­­­­­­­­­­­­­­materia, prevendo a remoção de qualquer veículo que ficar por mais de 45 (quarenta e cinco) dias ininterruptos estacionados na via pública, o anteprojeto disciplina, de forma mais abrangente e eficaz o assunto.

            O anteprojeto já foi encaminhado à Prefeitura Municipal e caso seja encaminhado à Câmara Municipal em forma de Projeto de Lei, passará por discussão e votação durante Sessão Ordinária.
 
Legenda: Um dos casos de veículo abandonado no município que preocupa o vereador Claudir Aranda.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ministro da Saúde lança campanha na TV que precisou ser corrigida

Pasta comandada por Alexandre Padilha, que busca marca para sua gestão, gasta R$ 10 mi para divulgar disque-denúncia que teve de ser redirecionado

Padilha é nome cotado no PT para disputar o governo de SP em 2014 - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Padilha é nome cotado no PT para disputar o governo de SP em 2014

Parece que nosso companheiro Padilha vai ter que soar e muito para conseguir chegar a uma marca de sua gestão na saúde. Veja aqui matéria do Estadão No Line:
Pressionado pelo PT para criar uma marca forte no Ministério da Saúde que lhe dê uma vitrine na disputa pelo governo paulista em 2014, o ministro Alexandre Padilha autorizou o gasto de R$ 10 milhões com uma campanha publicitária que apresenta a pasta como fiscal dos planos de saúde, atribuição que é de uma agência reguladora
A peça publicitária, que estreou no último dia 5 de maio, pede ao cidadão que ligue para o Disque 136 para denunciar descumprimentos de prazos dos planos de saúde. A competência para fiscalização dos planos é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é o órgão com autonomia administrativa para exercer a função e que já possuía um canal próprio para isso - um telefone 0800.
O Disque 136 informado na campanha do ministério, estrelada pelo ator global Milton Gonçalves, é da Ouvidoria do SUS, "que ajuda a melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde" - portanto, sem relação direta com planos privados. A campanha também não menciona a ANS, cuja razão de existir é a regulação dos planos.
A campanha sobre os planos de saúde entrou no ar antes que o Disque 136 estivesse adequado para receber as reclamações. Segundo relatos recebidos pelo Estado, os atendentes chegavam a orientar o cidadão a procurar a prefeitura de sua cidade, porque o telefone era destinado apenas a assuntos relacionados ao SUS. Somente após três dias no ar, foi feito um redirecionamento para a central 0800 da ANS.
A entrada do ministério em um serviço de competência da ANS levou a Assetans, associação dos servidores da agência, a organizar um abaixo-assinado no qual pede explicações sobre o assunto à direção do órgão. "É inadmissível que seja desconsiderado todo o investimento realizado recentemente para qualificar o Disque ANS", afirma o texto da associação, que considera "preocupante a forma como o Ministério da Saúde vem interferindo na atuação da ANS".
Com o redirecionamento, o Disque 136 passou a ser um intermediário dispensável entre a ANS e o cidadão. "Você será redirecionado para a ANS, órgão responsável por regular e fiscalizar os planos de saúde", diz a gravação do SUS. A mensagem do 136 revela que o serviço do SUS não serve para atender os planos. "Para contatos futuros sobre planos de saúde, entre em contato diretamente com a ANS."
A direção do PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliam que a falta de uma bandeira seria um obstáculo para Padilha se tornar um candidato viável. Líderes petistas alertaram o ministro sobre a necessidade de criar uma marca. Ele, então, deu aval para uma robusta campanha publicitária e passou também a se expor mais, inclusive com participação em programas populares na TV.
A campanha nacional do ministério sobre os planos de saúde faz parte de um pacote publicitário maior, chamado É Tempo de Saúde, que custará R$ 67 milhões aos cofres públicos e que abordará ainda as próteses dentárias, o Farmácia Popular e a distribuição de remédios oncológicos.
O montante equivale a mais de um terço do orçamento de publicidade da pasta em 2013. As peças foram veiculadas em TV e rádio no País. A pasta prevê gastar com publicidade neste ano os mesmos R$ 186 milhões que gastou em 2012 - 24% a mais que os R$ 150 milhões gastos em 2011, primeiro ano da gestão Padilha. 

Morrer de amor é possível


Aviso aos apaixonados e pessoas que sofrem por amor, cuidado. Vejam a noticia aqui:
Achava que era lenda, né? Mas não é: dá mesmo para morrer de amor. Quem diz é o cardiologista inglês Alexander Lyon, do Imperial College, em Londres.
A dor de amor tem até um nome, chama-se Cardiomiopatia de Takotsubo. É uma espécie de infarto, só que sem nenhuma artéria bloqueada. Pacientes com sinais de cardiomiopatia sentem dores no peito e os exames de eletrocardiograma mostram as mesmas mudanças. “Oangiograma mostra que a principal câmara de bombeamento do coração tem uma anormalidade peculiar e diferente: falha em contrair e aparece parcialmente ou completamente paralisada”, explicou Lyon, no site The Conversation.
Suspeita-se que a síndrome do coração partido tenha um culpado: a adrenalina, um hormônio de resposta ao estresse que prepara o corpo para correr ou lutar. Em níveis médios, a adrenalina acelera o coração, a fim de deixar o organismo preparado para um esforço físicoextra. Só que quando a dose de adrenalina está muito mais elevada do que deveria, o efeito é contrário. Os batimentos cardíacos começam a diminuir e os músculos do coração podem ficar temporariamente paralisados.
E esse mal acomete algumas das pobres pessoas que tiveram o coração partido. Mas, fiquem tranquilos, é só um mecanismo do corpo para lidar com o excesso de estresse – e, embora a fase inicial seja perigosa, os riscos de morrer são baixos.
Crédito da foto: flickr.com/shenamt

Indiano planta (sozinho) floresta do tamanho de 800 campos de futebol


São noticias como esta que nos leva a crer que este mundo ainda pode dar certo, Veja a noticia aqui:
Dizem que todo homem deve plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, mas o indiano Jadav “Molai” Payeng caprichou tanto na primeira tarefa que, talvez, tenha permissão para abrir mão das outras duas. Ele plantou sozinho (!) uma floresta de cerca de 1.400 acres – o que equivale a 560 hectares ou à área de 800 campos de futebol oficiais.
O plantio começou há mais de 34 anos, com um grande objetivo: salvar a Ilha de Majuli, localizada no nordeste da Índia, onde Payeng morava. O local estava fadado a desaparecer: considerada a maior ilha fluvial do mundo, Majuli sofria com a erosão do solo, provocada porinundações causadas pelo aquecimento global, e chegou a ter mais de 70% de seu território “engolido” pelo rio Brahmaputra.
Casas e fazendas tiveram que ser abandonadas e os animais da região começaram a morrer por não ter onde se abrigar do calor excessivo. Diante da situação, Payeng foi pedir ajuda ao governo, mas como resposta ouviu que o máximo que cresceria na região seriam bambus.
Sem ajuda, ele resolveu salvar a ilha por conta própria. E conseguiu! Payeng plantou mudas de diversas espécies em Majuli e, 34 anos depois, “construiu” uma floresta na Ilha, que é lar de animais como elefantes, tigres, rinocerontes e vários tipos de aves.
Payeng também vive por ali, em uma pequena casa que construiu por conta própria. Realizado, ele tem uma pequena fazenda, onde cultiva para subsistência, e agora será protagonista de cinema. Ele é tema do documentário Forest Man, dirigido por Will McMaster, que, além de mostrar a saga do indiano para plantar a floresta – batizada de Molai’s Woods –, vai retratar osimpactos das mudanças climáticas na humanidade.
Produzido por meio de crowdfunding, o documentário deve estrear ainda em 2013 e é uma história e tanto para esta quarta-feira (22), quando é comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. “Payeng é um exemplo do que um homem determinado pode fazer pelo meio ambiente”, disse McMaster. Curioso para assistir ao filme? Veja o vídeo postado na plataforma de financiamento coletivo KickStarter.
Fotos: Reprodução/Forest Man

Grupo de Apoio do ARE tem o que comemorar no Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco
·         Secretaria de Comunicação
No dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco e o ARE-Ambulatório Regional de Especialidades oferece, desde 2008, um grupo de apoio e orientações para as pessoas que desejam parar de fumar. A parceria do Governo do Estado, Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Consirj, já atendeu em Jales, quase 1,5 mil pacientes.
O senhor Nelson Fuzzato, 69, fumou durante 50 anos e há 3 anos e 8 meses deixou de fumar. É o veterano do grupo e seu depoimento serve de incentivo para os demais para prosseguir no tratamento. “Por conta do cigarro, minha família acabou se afastando de mim e eu sofri por muitos anos, mesmo querendo largar o vício. Agora, nesse período que deixei de fumar, a relação familiar voltou ao normal e eu agradeço muito a Deus e as profissionais do grupo que nos ajudam a manter na decisão que tomamos” afirma ele.
Alguns viciados chegam mesmo “ao fundo do poço”. Era dessa forma que o senhor Antônio Lopes Sobrinho, 59, se sentia ao catar as bitucas de cigarros nos pontos de ônibus, para dar o último trago no cigarro, pois não tinha condições de comprar. “Eu cheguei ao fundo do poço mesmo. Não sabia como largar o vício e fumava cada vez mais. Quando cheguei no grupo, tomei a decisão e nunca mais fumei. Há 1 ano e 1 mês não fumo mais”, disse ele.
A decisão tomada por Antônia Negri, 58, de largar o vício do fumo, veio depois que ela fez uma comparação. Na época, ao falecer o filho de uma amiga, dona Antônia percebeu que a mãe da criança estava conseguindo superar a perda, e ela acreditou também que conseguiria viver, a partir daquele momento, sem o cigarro. “Além dessa decisão, o nascimento da minha neta me incentivou ainda mais a parar de fumar. Hoje sou uma pessoa feliz e próxima da minha família”.
Fumante desde os 7 anos, Gilberto Góes, 47, abandonou o vício há 2 anos. “Quando decidi parar de fumar, foi numa reunião do grupo. Desde aquele dia, não fumei mais. A decisão é muito importante para a pessoa, pois assim ela tem que acreditar nela mesma, além de confiar e aproveitar as experiências dos outros que conseguiram largar o vício, para que ela também consiga”.
As reuniões do grupo sempre acontecem no interior do ARE, mas um determinado dia, todos se reuniram no pátio da instituição, debaixo das árvores. Nesta data, Antônia Benedita de Souza, 56, foi até o local para acompanhar um conhecido à uma consulta. A curiosidade atraiu dona Antônia que fumava desde os 7 anos de idade e sempre teve vontade de parar, mas não conseguia. Ao perguntar e ter a resposta do que se tratava aquele grupo, ela afirma que “encontrou todo o apoio desde aquele dia. Hoje, minha saúde é outra, tenho mais disposição e, após largar o vício, encontrei um parceiro que nunca fumou durante toda a vida. Foi um achado e estou muito feliz”, disse ela.
O depoimento de Iraci Marques Pereira, 51, também é surpreendente. Ela fumava 1 ½ maço de cigarros por dia e era totalmente dependente. “Eu tossia muito, minha pele era áspera, meu cabelo fedia e há 9 meses, desde que deixei de fumar, estou mais disposta. Eu nunca imaginava que existia um programa desse tipo, para ajudar as pessoas a pararem de fumar, mas quando fui encaminhada para o grupo, fui bem recebida e começamos o tratamento”.
Todos os meses, 30 novos pacientes começam o tratamento no grupo. “De início, as pessoas tem de frequentar, obrigatoriamente 4 sessões do grupo, para depois elas passarem pelos médicos que indicarão, qual método de tratamento será indicado para aquele paciente, como o uso de adesivos, pastilhas ou gomas de mascar que contenham nicotina”, esclarece a coordenadora do grupo, Ana Alice Freitas de Castilho Andreo.
Mesmo a cada mês iniciando um novo grupo, “hoje temos uma fila de espera de 70 nomes que desejam começar o tratamento, mas por conta do número limitado de vagas, as pessoas precisam esperar um pouco para serem atendidas. Muito em breve vamos conseguir suprir toda essa demanda” acrescentou Ana Alice.
Depois que as pessoas passam pelas 4 sessões iniciais, pelo acompanhamento médico, ela precisa frequentar o grupo de manutenção, a cada 15 dias, e não há limite para permanência neste grupo. “Os pacientes podem ficar o tempo que eles acharem necessário até que eles se sintam preparados para enfrentarem a vida sem a ajuda do profissionais”, disse a coordenadora.

Serviços
- Grupo de apoio e orientações contra o Tabagismo
ARE – Ambulatório Regional de Especialidades
Rua 17, nº 2957   Telefone: (17) 3632 1294


Tabagismo1 - Um grupo de apoio e orientações para as pessoas que desejam parar de fumar é oferecido no ARE-Ambulatório Regional de Especialidades
Tabagismo2- A parceria do Governo do Estado, Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Consirj, já atendeu em Jales, quase 1,5 mil pacientes


Usuários do ESF Getúlio de Carvalho participam do projeto Saúde na Medida Certa
·         Secretaria de Comunicação
Com o objetivo de levar até a população importantes informações sobre os problemas causados em função da obesidade, profissionais do NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família, com apoio da equipe da Estratégia de Saúde da Família – ESF Getúlio de Carvalho, promoveram mais uma edição do programa Saúde na Medida Certa, no Jardim Arapuã.
A fisioterapeuta Diene Morise Mendes Garcia, a psicóloga Éllen Shumiski da Silva e a educadora física Juliana Andrea Toledo falaram ao grupo sobre a origem da obesidade, bem como sua classificação quanto a graus e tipos; fatores que desencadeiam a obesidade, como hereditariedade, alimentação, hormônios, psique, envolvendo ansiedade, compulsão alimentar e estilo de vida, além de alertar quanto aos tratamentos mágicos existentes no mercado.
“Também esclarecemos dúvidas sobre as cirurgias bariátricas e abdominoplastias, falamos sobre a relação quilo/caloria, ensinando o que cada um pode consumir diariamente. Nosso objetivo é chamar a atenção dos usuários para que tenham uma vida mais saudável”, disse a psicóloga Éllen.
De acordo com a educadora física, essa mudança de hábitos pode resultar em uma perda de peso significativa, o que acaba sendo um atrativo para os pacientes que aguardam iniciar tratamento nos próximos grupos do Saúde na medida certa.
“Nosso grupo é muito animado e só participam as pessoas que realmente tem o intuito de emagrecer de forma saudável, mudando seu estilo de vida. Eles trocam experiências sobre dietas que já realizaram, tratamentos e sobre a dificuldade em emagrecer. Mas vale lembrar que nossa meta principal não é a perda de peso e sim a conscientização sobre os problemas da obesidade”, contou a fisioterapeuta Diene.
Materiais como data shows, vídeos, cartazes e atividades como dinâmicas em grupo, brincadeiras, cafés da manhã, testes de caminhada dos 6 minutos fazem parte do projeto. O encontro da última semana contou com a participação da nutricionista Rosana Carmem de Oliveira, do Núcleo de Saúde.

Legenda
 
NASF1 – Profissionais falaram sobre abdominoplastia para os participantes do grupo Saúde na medida certa
NASF2 – Um café da manhã saudável foi servido ao grupo

NASF 3 – O Saúde na medida certa foi realizado no ESF Getúlio de Carvalho no Jardim Arapuã
NASF 4 –Profissionais aplicaram o teste de caminhada de 6 minutos nas pacientes do ESF


 Jales recebe Circuito Sesc de Artes no dia 8

* Secretaria de Comunicação

A Praça Euphly Jalles sedia no sábado, dia 8 de junho, mais uma edição do Circuito Sesc de Artes. A confirmação foi recebida pela assessora de Cultura da Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo (SMECT), Ivani Franco Pereira, durante evento no Teatro Sesc do Belenzinho, em São Paulo.

O Circuito vai trazer para Jales espetáculos de circo, dança, música, intervenção e teatro, divididos em atividades e oficinas. As atividades serão realizadas por artistas de diversas partes do estado e até de fora dele. De acordo com a assessora Ivani, a expectativa é de que o projeto atraia um grande público.

O espetáculo “Fábrica de Brinquedos”, da Cia LaMala, de Santo André representa a modalidade Circo. “Num ambiente de laboratório, um fabricante de brinquedos apresenta suas criações em meio a acrobacias e contorcionismo. Será uma bela apresentação que merece ser prestigiada pelo nosso público”, contou Ivani.

Do Rio Grande do Sul, o Grupo Teatro de Pernas Pro Ar apresentará “O Lançador de Foguetes”, onde personagem de triciclo procura parceiros e o lugar ideal para lançar foguetes e ideias. A dança será representada pela Cia Gente, de São Paulo, com a “Metáfora do Confronto”, um espetáculo de dança de rua que discute a relação do movimento com a cidade e suas tensões.

Também vêm de São Paulo os representantes da intervenção teatral. O coletivo que utiliza fotos e imagens captadas na cidade, criando animações e projetando-as em tempo real será apresentado pelo grupo Várzea ilustrada.

“Também teremos os representantes da música com a apresentação do Gil 70 – Lucas Santanna e Bixiga 70, de São Paulo, que vão interpretar novas versões para canções de Gilberto Gil. Será uma grande e bonita festa e toda a população de Jales e região está convidada”, enfatizou a assessora de Cultura, Ivani Franco.

Para a prefeita Nice, a diversidade e o enriquecimento cultural também fazem parte de sua administração. “Traremos atrações para todos os gostos e públicos. Queremos que a população prestigie e conheça espetáculos diferentes, belos e que proporcionem momentos de alegria e diversão. Estamos dando total apoio ao Circuito Sesc de Artes, que é muito elogiado por onde passa. Contamos com a presença do público de Jales e de toda a região, esse evento está sendo preparado com todo carinho para vocês”.

Todas as apresentações são gratuitas. Mais informações podem ser obtidas na Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo – SMECT, através do telefone 17 – 3622 3000, ramal 3038.

Circuito1: Espetáculos de música, teatro, dança e circo serão apresentados no dia 8 de junho na Praça Euphly Jalles