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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Alckmin deve retomar reforma do secretariado na próxima semana


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que deve retomar a reforma de seu secretariado na próxima semana.
As trocas no primeiro escalão do governo paulista tiveram início em dezembro, mas foram interrompidas no recesso do final de ano.
A primeira mudança foi a ida do então secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, para a Casa Civil, Aparecido assumiu a pasta no lugar de Sidney Beraldo, que foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas Estadual.
Com a troca, a Casa Civil assumiu papel mais voltado à articulação política.
O acompanhamento dos projetos do governo, antes também atribuição da pasta, ficará concentrado na Secretaria de Planejamento.
Além de encontrar um substituto para Aparecido no Desenvolvimento Metropolitano, Alckmin deve promover mudanças em ao menos cinco secretarias, entre elas a de Esporte e Lazer. A mudança é a mais próxima de ser anunciada.A tendência é que o PTB, do deputado estadual Campos Machado, permaneça na secretaria.
Entre as prioridades do governo com as trocas está a reaproximação com o PSD, que tem se aproximado do governo federal comandado pelo PT. O governo quer evitar que a sigla embarque no projeto petista no Estado em 2014, quando Alckmin deve tentar a reeleição.
PLANALTO
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu ontem que pré-candidatos do partido à Presidência da República em 2014 se apresentem e iniciem suas campanhas internas.
Alckmin afirmou, no entanto, que ainda acha cedo para que o partido defina o nome da sigla para concorrer ao Planalto no próximo ano.
O senador mineiro Aécio Neves é hoje a principal aposta de líderes tucanos para disputar a sucessão de Dilma Rousseff (PT) na Presidência, mas ainda não assumiu sua condição de pré-candidato.
Em novembro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu, em entrevista concedida à Folha, que Aécio se apresentasse já naquele momento como o candidato ao Planalto.
O atual presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), também já fez elogios ao senador mineiro.
Como parte da estratégia tucana para levar Aécio ao Planalto, o senador deve ser conduzido à presidência do partido ainda neste ano.
A ideia é usar o espaço institucional que ele teria à frente da legenda para reforçar seu nome, especialmente no Norte e no Nordeste.
Alckmin deve encontrar Aécio e o ex-governador José Serra (PSDB) para conversar sobre a sucessão presidencial ainda neste mês.

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