PARADA DO ORGULHO LGBT LEVA MILHARES À AV. PAULISTA
Um dos destaques deste ano é a presença da cantora Daniela Mercury, que se apresenta ao vivo com sua banda no terceiro trio elétrico; ao fim da caminhada, que passa também pela Rua da Consolação, ocorre o show de encerramento com as cantoras Mariene de Castro e Ellen Oléria, no palco montado na Avenida Ipiranga
2 DE JUNHO DE 2013 ÀS 16:46
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Milhares de pessoas participam da 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo. Elas ocupam a Avenida Paulista. O tema do evento deste ano é Para o Armário Nunca Mais! União e Conscientização na Luta contra a Homofobia.
Um dos destaques deste ano é a presença da cantora Daniela Mercury, que se apresenta ao vivo com sua banda no terceiro trio elétrico. Ao fim da caminhada, que passa também pela Rua da Consolação, ocorre o show de encerramento com as cantoras Mariene de Castro e Ellen Oléria, no palco montado na Avenida Ipiranga.
A parada é animada por 17 trios-elétricos. Um caminhão-baú, atrás do quarto trio-elétrico, arrecadando doações que serão depois destinadas a diversas entidades filantrópicas que prestam auxílio a famílias carentes.
Para garantir a segurança da Parada do Orgulho LGBT deste ano, a Polícia Militar (PM) escalou 1,8 mil policiais. A Guarda Civil Metropolitana está com mil homens para atuar na segurança e no combate ao comércio ilegal. O serviço de inteligência da PM, inclusive, monitora as redes sociais e os blogs para evitar possíveis ações de grupos de intolerância.
Edição: Aécio Amado
CENTENAS PARTICIPAM DA 'CAMINHADA LÉSBICA' EM SP
Manifestantes empunhavam uma grande faixa com os dizeres "O Estado brasileiro é laico" e pedindo o fim da homofobia; Polícia Militar estimou a presença de 500 pessoas no início da caminhada; expectativa dos organizadores era atrair 1,5 mil pessoas
1 DE JUNHO DE 2013 ÀS 18:12
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Centenas de pessoas participaram hoje (1º) da 11ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais, que teve início no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Manifestantes empunhavam uma grande faixa com os dizeres "O Estado brasileiro é laico" e pedindo o fim da homofobia. A Polícia Militar estimou a presença de 500 pessoas no início da caminhada. A expectativa dos organizadores era atrair 1,5 mil pessoas.
Os manifestantes fecharam três faixas da Avenida Paulista, sentido Paraíso-Consolação, e desceram a Rua Augusta até a Praça Roosevelt, no centro da capital, onde está programada, para mais tarde, uma série de shows.
"Esse é um evento político para trazer visibilidade à causa das mulheres lésbicas e bissexuais", disse Mariana Rodrigues, da Liga Brasileira de Lésbicas e analista de relações internacionais, uma das organizadoras do evento.
Segundo Mariana, uma das principais lutas do movimento ainda é o do direito à vida, à segurança e à integridade do próprio corpo. "A gente tem muito medo de andar na rua e ser espancada. As mulheres, principalmente, sofrem estupros corretivos para que 'possam deixar de ser lésbicas'. A integridade física é o mínimo e não é garantida. A violência homofóbica tem crescido muito, comprovada por pesquisas e estatísticas", disse em entrevista à Agência Brasil.
O casal Cristiane Eugênio e Ana Paula Maria do Carmo acompanhou o evento pela primeira vez. Casadas desde novembro do ano passado, elas relatam episódios de discriminação e contam que foram obrigadas a esconder o relacionamento por muito tempo, principalmente na igreja que frequentavam.
"Já sofremos preconceito. Ficamos nove anos em uma mesma igreja, mas lá não podíamos nos assumir [homossexuais]", contou Cristiane. Hoje, elas frequentam um novo templo religioso que aceita as duas como casal. "As pessoas precisam respeitar a orientação sexual que nós temos e saber que isso não é um problema demoníaco e que também não é uma escolha: nós nascemos assim e vamos ser assim", disse Cristiane.
Edição: Lílian Beraldo
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