Na eleição do comando da sigla marcada para daqui duas semanas, Alckmin trabalha pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) para agradar também serristas.
No entanto, o atual presidente da sigla, deputado estadual Pedro Tobias articula uma manobra para se manter no poder.
Segundo a Folha, ale aprovou uma norma que amplia o colégio eleitoral apto a escolher o próximo presidente do partido – de 105 militantes pelo voto direto dos quase 5 mil militantes.
Tobias diz ser apoiado pelos secretários José Aníbal (Energia) e Bruno Covas (Meio Ambiente), os mesmos que articularam a derrota do vereador Andrea Matarazzo na eleição do PSDB na capital.
Aliado do ex-governador, Matarazzo, até então favorito para o posto de presidente municipal do partido em São Paulo retirou sua candidatura acusando os secretários de Estado tucanos de terem usado a máquina do governo Geraldo Alckmin para influenciar o resultado da disputa.
“Retirei minha candidatura porque seria derrotado por três secretarias. A força desses três secretários teria me derrotado”, afirmou Matarazzo. O nome escolhido foi o do ex-deputado Milton Flávio, que é subordinado a Aníbal na Secretaria de Energia.
Até o ex-presidente FHC condenou o episódio. Protetor de Aécio, ele teme que Serra deixe o partido e agrave a crise interna, prejudicando a campanha para 2014.
Desta vez, o impacto direto será para Alckmin, que vai brigar por sua reeleição. "Ninguém duvida da minha lealdade ao Alckmin. Agora, hoje, eu não falo só por mim. Represento um grupo. E esse grupo quer democracia interna", diz Tobias.
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