VACINA ENTRE
POSSIVEIS
ADVERSáRIOS
Neste sábado, o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, vacinou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, contra a gripe; em seguida, as posições se inverteram; dentro de um ano, no entanto, os dois deverão se enfrentar na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes; embora não tenha sido oficializado pelo PT, Padilha já tem o apoio do diretório estadual do partido, que rejeita a candidatura de Aloizio Mercadante; será ele o homem capaz de encerrar um ciclo de vinte anos do PSDB no poder.
A julgar pela foto, o petista Alexandre Padilha e o tucano Geraldo Alckmin são grandes amigos. Neste sábado, o ministro da Saúde vacinou o governador de São Paulo, em mais uma etapa de uma campanha nacional contra a gripe. Dentro de um ano, no entanto, os dois deverão se enfrentar pelo Palácio dos Bandeirantes. Embora ainda não tenha sido oficializado, Padilha é o candidato que a maioria esmagadora do PT pretende lançar para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, em 2014.
Dois dias atrás, os deputados estaduais do PT expressaram seu apoio à candidatura Padilha, num jantar realizado em São Paulo. Foi uma forma, antecipada, de expressar o veto do diretório estadual do partido à possível intervenção do governo federal – se dependesse apenas da vontade da presidente Dilma Rousseff, o candidato seria o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
No entanto, Mercadante, derrotado por Alckmin nas últimas eleições, tem poucos apoios dentro do próprio PT. E o partido avalia que é preciso buscar a renovação, assim como ocorreu com Fernando Haddad, na disputa pela prefeitura. Além disso, Padilha tem também o perfil de bom moço, ou de "bom genro", na definição de um cacique regional do PT. Por isso tudo, mesmo tendo seu título de eleitor no Pará, e não em São Paulo, ele tem mais força do que Mercadante na corrida eleitoral paulista e deverá ser o nome para tentar encerrar um ciclo de vinte anos do PSDB no poder, em São Paulo.
Leia, abaixo, o noticiário da Agência Brasil sobre a preocupação de Padilha relacionada à dengue:
Dengue: governo quer evitar crescimento da doença em 2014
Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou hoje (20) que planeja uma reunião com os estados que registraram aumento dos casos de dengue este ano, como Minas Gerais, São Paulo e Goiás. O objetivo é conter o avanço da doença no país em 2014.
“Vamos fazer uma avaliação profunda do que ocorreu: se tem a ver com a transição dos governos municipais, se teve desmobilização das equipes para evitar um crescimento de dengue no próximo ano”, disse. Segundo Padilha, o encontro deve ocorrer após o mês de maio, período de maior transmissão da doença.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde divulgado no dia 10 deste mês, a média nacional de casos de dengue é 368,2 em cada grupo de 100 mil habitantes. No ano passado, essa média era 98,1. Até a 13ª semana de 2013, foram 714.226 notificações, número superior a 2012, quando 190.294 casos foram notificados.
Padilha destacou que, até o mês de maio, o país permanece em alerta contra a dengue, principalmente em relação aos idosos. “Neste momento, tem que agir prioritariamente para reduzir os casos de óbito e casos graves. A epidemia de dengue tem uma característica de as pessoas com mais de 60 anos de idade terem 13 vezes maior o risco de evoluir para caso grave ou óbito.”
O ministro deu as declarações enquanto participava pela manhã, na capital paulista, da abertura da ação de mobilização para a vacinação contra a gripe, que começou hoje em todo o país. Neste sábado, ocorre o Dia D de Mobilização, com 65 mil postos do país abertos das 8h às 17h. A campanha vai até o dia 26 em todo o país.
Poderão receber a vacina idosos, profissionais de saúde, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes, indígenas, mulheres até 45 dias após o parto (puerpério), pessoas privadas de liberdade e doentes crônicos
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