Brasília 247 - A Procuradoria Geral da República voltou a pedir, nesta quinta-feira 2, que o Superior Tribunal de Justiça aceite de maneira integral a denúncia contra os 37 acusados de participarem de um dos maiores esquemas de corrupção já vistos na capital do país. O escândalo da Caixa de Pandora foi descoberto em 2009 e derrubou todo o primeiro escalão do então governador José Roberto Arruda, além de levá-lo à carceragem da Polícia Federal.
O chamado Mensalão do DEM consistia, segundo as investigações, na compra de apoio político para aprovar projetos de interesse do executivo na Câmara Legislativa. Além de Arruda, estão entre os denunciados o ex-vice-governador Paulo Octávio, o conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamoglia, o delator de todo o esquema Durval Barbosa, além de ex-deputados distritais. Todos são acusados pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A nova manifestação do MPF é uma resposta aos argumentos da defesa, que "negam" os fatos que assustaram os brasilienses. Para a subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, "os argumentos não são insuficientes para impedir o recebimento da peça acusatória".
“O fato criminoso atribuído a cada acusado foi exposto com todas as suas circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução e foi claramente classificado como crime. Os vínculos entre os acusados foram indicados, seja para amparar a acusação de quadrilha, seja para fundamentar a imputação de coautoria, conforme a imputação. Os elementos de prova, inclusive testemunhas, foram indicados, para serem examinados e submetidos ao contraditório durante a instrução penal”, destacou no documentos enviado ao STJ.
O parecer do MPF rebate um a um os argumentos de todos os 37 acusados e reforçam a aceitação da denúncia "integral" contra a "quadrilha" que atuou na capital do país.
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