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terça-feira, 4 de junho de 2013


Comissão de Direitos Humanos poderia ter votado 'cura gay' nesta quarta

Colegiado presidido pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) tentava discutir projeto pela quarta vez

 
O Estado de S. Paulo
O projeto de lei da chamada "cura gay" pode ser votado na tarde desta terça-feira, 4, pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. A proposta revoga artigos de resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbem profissionais da área de propor o tratamento da homossexualidade.
O projeto já entrou na pauta da comissão outras três vezes, mas não avançou, por falta de quórum ou porque a sessão foi cancelada em razão de votações importantes na Câmara.
A reunião, em geral realizada às quartas-feiras, foi antecipada a pedido da bancada evangélica por causa da manifestação contra o casamento gay, organizada pelo pastor Silas Malafaia. Feliciano também deve participar do evento, que pretende reunir 30 mil pessoas em frente ao Congresso.
O Projeto de Decreto Legislativo 234/11 é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO). O parlamentar argumenta que a resolução do conselho restringe o trabalho dos profissionais e extrapola seu poder regulamentar. O Conselho Federal de Psicologia e a Secretaria de Direitos Humanos manifestaram-se contra a alteração.
Nesta tarde, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos fará uma votação simbólica da proposta. A frente é composta por deputados que deixaram a comissão em protesto à permanência de Feliciano na presidência do colegiado.
Mais uma vez os congressistas da bancada evangélica  querem votar este projeto, será que não tem algo melhor para eles verem não?Vejam aqui:




Pedido de vista suspende votação sobre "cura gay" e surpreende evangélicos

Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos DeputadosSimplício Araújo pediu para que fosse respeitado

Um pedido de vista suspendeu nesta terça-feira, dia 4, a votação na Comissão de Direitos Humanos do projeto que permite aos psicólogos promoverem tratamento para curar a homossexualidade, conhecido como "cura gay".
Apesar da mobilização da bancada evangélica, o deputado Simplício Araújo (PPS-MA) pediu mais tempo para analisar a proposta, travando a discussão por mais duas semanas.
"Estou diante de um projeto polêmico diante da sociedade e preciso estar seguro para votar. Não me encontro seguro para fazer o voto. Gostaria que isso fosse respeitado."
O pedido gerou mal-estar na bancada evangélica, que esperava aprovar a proposta na véspera de uma marcha organizada pelo pastor Silas Malafaia em frente ao Congresso contra aborto e casamento gay.

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