O caos verificado na cidade de São Paulo em razão das chuvas da quinta-feira 14 e da sexta-feira 15 poderia ter sido maior, segundo a Prefeitura, caso não estivesse sendo executado, desde o início do mês passado (e, portanto, também da gestão Fernando Haddad) o plano emergencial contra enchentes.
"Nesse período, relatou o secretário das Subprefeituras, Francisco Macena, no primeiro balanço sobre o plano anti-enchentes feito pela administração municipal, nossas equipes limparam 90 mil bocas-de-lobo, 231 quilômetros de córregos e 90 quilômetros de ramais e galerias. Retiramos 1,4 mil toneladas de entulho e lixo das ruas, que iriam para os subterrâneos. Esse trabalho deu resultado. O plano funcionou".
Macena completou informando que "todos os 84 pontos nos quais foram registrados alagamentos (na quinta 14) receberam serviços de limpeza após as ocorrências. Essa rapidez foi fundamental para termos um dia de normalidade no trânsito logo pela manhã".
O secretário lembrou que nem São Paulo e muito menos a Grande São Paulo têm um plano macro de combate às enchentes. Esse plano está sendo desenhado em conjunto com o governo do Estado. Da parte municipal, dois piscinões serão construídos na bacia do rio Pinheiros e mais dois na bacia do Aricanduva.
SEMÁFOROS – O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, informou que a pasta irá abrir licitação no para que os fios que acionam os semáforos da cidade passem a ficar debaixo do calçamento – em lugar de estarem numa rede aérea, como atualmente. Mais de 150 desses equipamentos entraram em pane durante as chuvas dos últimos dois dias. Ele disse que irá se reunir com a AES Eletropaulo para descobrir porque ainda não foram instalados pela empresa os 200 no breaks comprados ainda na administração de Gilberto Kassab. "Tenho a informação de que apenas 20 foram instalados e quero saber o que acontece com os outros 180", asseverou. Tatto já pediu audiência com o presidente da companhia privada.
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