Grobman chegou aos promotores acompanhado pelo jornalista Ivo Patarra, assessor político da campanha tucana, em outubro do ano passado, quando Serra disputava o 2.º turno da eleição municipal paulistana. O tucano enfrentava o petista Fernando Haddad (PT), que tinha o apoio de Chalita – saiu derrotado.
Procurado pelo Estado, Patarra admitiu: "Eu estive lá e acompanhei os quatro depoimentos iniciais dele. De certa forma, fez parte do meu trabalho na época", disse o jornalista. "Não vou te negar isso: a gente estava na campanha", completou. Quem também participou da trama foi o deputado federal Walter Feldman, que migrou do PSDB para a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva.
O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) responde a 11 inquéritos do Ministério Público baseado em quatro depoimentos de Roberto Leandro Grobman, que se diz ex-assessor informal do deputado quando ele era secretário. Segundo Grobman, o então secretária cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos com fornecedores da pasta.
Em nota à Folha, Chalita nega tudo e diz que o objetivo de Grobman é atingir sua imagem. Normalmente longe de escândalos, o nome de Chalita agora tem o desafio de se livrar dessa, já que é um dos cotados a se candidatar ao governo de São Paulo em 2014 pelo PMDB.
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