Ganhou posições opostas, dentro do PT, a estratégia de ceder ao PMDB a cabeça de chapa na eleição ao governo do Estado de São Paulo, em 2014. "Só a candidatura própria unifica o PT", defendeu a direção do partido em São Paulo, em sua primeira reunião do ano, na semana passada. A informação é da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
A ideia é defendida por aliados do ex-presidente Lula e pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, que há cerca de dez dias admitiu não ser "totalmente improvável" que o PT deixe de lançar um nome próprio e apoie um aliado. "Não é impossível ter candidato de outro partido", declarou Falcão, à reportagem do jornal Valor Econômico.
O principal peemedebista cogitado para a missão de enfrentar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve se candidatar à reeleição, é o vice-presidente da República, Michel Temer, que resiste em aceitar a proposta. Mas há ainda a possibilidade de colocar no páreo o deputado federal Gabriel Chalita. Se isso ocorrer, será a primeira vez que o PT não estará numa cabeça de chapa numa disputa ao governo paulista.
A possibilidade de os petistas apoiarem um aliado é motivada também pelo fato de não terem um nome certo para colocar na disputa. Há, ao invés disso, algumas possibilidades, o que não dá força a nenhuma delas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, seria o mais cotado, mas o PT avalia que seu nome ainda não está suficientemente forte.
Além dele, é considerado o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que teria mais chances em 2018, acreditam petistas. A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy deve ficar de fora da lista por ter acabado de assumir o ministério da Cultura, além de ter sido tirada da disputa à Prefeitura de São Paulo pelo próprio partido, que escolheu Fernando Haddad. Ela também já se disse fora da briga: "Estou gostando de ser ministra e estou sendo uma boa ministra"
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