PSDB COMEÇA FORÇA-TAREFA PARA
REELEGER ALCKMIN
Depois da derrota de José Serra na Prefeitura de São Paulo, o partido precisa se reorganizar para enfrentar um PT ainda mais fortalecido; direção petista de SP é contra estratégia de Lula com PMDB e diz que "só a candidatura própria unifica o PT"
Sob a coordenação do presidente nacional, Sérgio Guerra, o PSDB começa hoje a rodada de encontros com o diretório paulista para se preparar para a campanha que tentará reeleger Geraldo Alckmin (PSDB) em 2014. Depois da derrota de José Serra na Prefeitura de São Paulo, o partido precisa se reorganizar.
O PT está mais fortalecido com as vitórias nas principais cidades da região metropolitana. Além disso, a direção de SP é contra o lançamento de um candidato do PMDB, como sugeriu Lula em um arranjamento político para a chapa de Dilma em 2014. Acham que "só a candidatura própria unifica o PT". Leia na coluna de Vera Magalhães, da Folha:
Candidatura própria já
Em sua primeira reunião do ano, anteontem, a direção do PT-SP se insurgiu contra a tese de ceder ao PMDB a cabeça de chapa na eleição para o governo. Aliados de Lula e o presidente nacional do partido, Rui Falcão, defendem a ideia. Dirigentes lembram da transferência do domicílio eleitoral de Ciro Gomes para São Paulo, em 2009, para evitar que a sigla pague novamente o preço pela estratégia nacional. "Só a candidatura própria unifica o PT", diz um grão-petista.
Memória seletiva
O mesmo grupo lembra que Falcão criticou o PT de São Paulo no passado pela "paralisia", enquanto aguardava a decisão de Ciro de entrar ou não na disputa pelo governo em 2010.
Bloco na rua Para mobilizar seus pré-candidatos ao Bandeirantes e neutralizar a articulação com os peemedebistas, o PT-SP aprovou maratona de dez caravanas pelo interior e na Grande São Paulo, sempre aos sábados. A primeira está marcada para 6 de abril, em Campinas.
Preliminar
Também foram programados três grandes encontros estaduais, em maio, agosto e setembro, nos quais participarão prefeitos e vices petistas.
Falou demais
Ao reconhecer que uma ala do PT defende a troca de Michel Temer por Eduardo Campos em 2014, como ventilou o ex-presidente Lula, Gilberto Carvalho irritou o vice-presidente da República. Temer se queixou das declarações do ministro da Secretaria-Geral da Presidência à própria Dilma.
Quaresma
Para evitar novos desgastes com o PMDB, principal sócio da aliança petista, emissários do Planalto confirmam que Carvalho foi aconselhado a se abster de comentar a política partidária.
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