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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Homossexualidade é pecado claríssimo, diz pastor Silas Malafaia no SBT






Retrato do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo 
 Em uma entrevista tensa ao "De Frente com Gabi", no SBT, ontem (3), o pastor Silas Malafaia voltou a defender que a homossexualidade é um "comportamento" não natural, que uma porcentagem (46%) dos gays adotou após ser " violada (...) por pessoas próximas, parentes", e que ela (a homossexualidade) "é um pecado claríssimo, como o adultério". 
O programa registrou seis pontos de média na Grande São Paulo (cada ponto corresponde a 62 mil domicílios), 50% a mais que os habituais quatro pontos. O líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que recentemente apareceu em uma lista da revista "Forbes" como um dos religiosos mais ricos do Brasil, desaprovou a declaração do presidente norte-americano, Barack Obama, em sua segunda posse, a favor de gays e lésbicas ("na minha igreja ele não seria reeleito") e atacou a possibilidade de adoção de filhos por homossexuais. "Não acredito que dois homens possam criar uma criança perfeita no sentido total que você (Gabi) está dizendo." A entrevista, que durou cerca de 45 minutos, teve vários momentos de embate entre Gabi e o evangélico, com ele levando a melhor em praticamente todo o tempo --do ponto de vista da retórica incisiva. Gabi pareceu perder a paciência em vários momentos, dada a dificuldade de interromper o discurso do entrevistado.
 Quando ela tentava, o pastor retrucava despejando dados, opiniões, trechos da bíblia e "dados científicos" (cujas fontes não revelou). Malafaia também atacou a "Forbes" com termos depreciativos e anunciou que vai processar a publicação "nos EUA, não no Brasil".

 O evangélico levou ao programa um espelho de sua declaração de imposto de renda e afirmou que seu patrimônio "atualizado é de R$ 4,5 milhões", e não de R$ 300 milhões como divulgado pela revista. A entrevista e as declarações de Malafaia a respeito dos gays estão repercutindo amplamente em redes sociais  --boa parte com ataques às opiniões do líder religioso.


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