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sábado, 23 de março de 2013


Dilma Rousseff lidera pesquisa com 58% de intenções de voto.

[Foto/Divulgação Imprensa]
"ELEIÇÕES 2014": Uma pesquisa nacional do Ibope em parceria com o Estado de São Paulo apontou os potenciais de voto do presidente do Supremo Tribunal FederalJoaquim Barbosa. O magistrado atingiu um potencial de 17%: 4% dos eleitores dizem que votariam nele com certeza, e 13% afirmam que poderiam votar. 

Já o Instituto Datafolha publicou através do jornal "Folha de S. Paulo" os resultados da última pesquisa, realizada na quarta e na quinta-feira desta semana. Foram ouvidas 2.653 pessoas e a margem de erro é de dois pontos percentuais.

A presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, é líder. Dilma conta com 58% das intenções de voto. Em segundo lugar, com 16%, está Marina Silva, com seu novo partido, Rede. Aécio Neves, do PSDB, está com 10% e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), 6%. Por fim, 6% dos eleitores votariam nulo ou em branco e 3% não souberam opinar.

Índice da petista é 2 vezes maior que o de Marina Silva, o triplo do de Aécio Neves,e 7 vezes superior ao do governador Campos.

Já na pesquisa do Ibope, a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 76% de potencial de voto, quase o dobro do de sua adversária mais próxima, a ex-senadora Marina Silva (sem partido), que chegou a 40%. O potencial de Dilma é três vezes maior do que o de Aécio Neves (PSDB) e sete vezes maior do que o de Eduardo Campos (PSB).

Ainda segundo o Ibope, 76% dizem que votariam na presidente. Destes, 52% dizem que votariam com certeza, e outros 24% dizem que poderiam votar. Ao mesmo tempo, 20% dos eleitores afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. O saldo presidencial é, portanto, de 56%. Dilma é a única entre os presidenciáveis que tem saldo positivo. Outros 4% dos eleitores não responderam. Ninguém afirmou desconhecer a presidente.

O Ibope entrevistou face a face 2.002 eleitores em 142 municípios de todas as regiões do Brasil entre os dias 14 e 18 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.


Nos jornais: Dilma tem o triplo das intenções de voto dos adversários

Conforme pesquisa do Ibope divulgada hoje pelo Estadão, nenhum presidenciável teve situação tão favorável desde a redemocratização

O Estado de S. Paulo
A 18 meses da eleição e com favoritismo inédito, Dilma venceria rivais no 1º turno
A presidente Dilma Rousseff larga na corrida para sua sucessão com um eleitorado espontâneo três vezes maior do que a soma de todos os seus adversários. Segundo pesquisa nacional do Ibope feita em parceria com o Estado, ela alcança maioria absoluta em todas as simulações de primeiro turno testadas e é a única entre os presidenciáveis com potencial de voto positivo: tem mais eleitores que admitem votar nela do que os que rejeitam a essa hipótese.
Nunca houve uma candidata como Dilma – nem um candidato – na redemocratização. Desde 1989, nenhum presidenciável alcançou, a um ano e meio da eleição, 35% de intenção de voto espontânea – pesquisa na qual o eleitor diz em quem pretende votar sem que o entrevistador mostre ou diga nomes de candidatos. Quando foram reeleitos, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só chegaram a essa taxa após a propaganda eleitoral na TV. Em março de 2006, a seis meses de se reeleger, Lula tinha 27% na pesquisa espontânea. Em julho de 1998, três meses antes de sua reeleição, Fernando Henrique marcava 25% nesse tipo de pergunta.
Fora do Nordeste, Campos é ‘nanico’
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tem o dobro de potencial de voto no Nordeste, segundo a sondagem do Ibope. Em todo o País, 10% disseram que poderiam votar ou votariam com certeza no governador de Pernambuco. Já no Nordeste, foram 21%. Sua taxa de rejeição também é menor na região. Em todos os cenários pesquisados, Campos foi pouco lembrado fora do Nordeste. Em uma possível disputa entre Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e Campos, o líder do PSB seria escolhido por 9% dos entrevistados no Nordeste e por 1% ou menos no restante do País. No geral, ele ficou com 3% de intenção de voto. A maior beneficiada com a saída de Campos da corrida pela sucessão seria a presidente Dilma, que ficaria com seis entre dez dos votos declarados no governador.
No PSDB, Serra ainda é nome mais lembrado
No PSDB, o ex-governador paulista José Serra é hoje o pré-candidato com mais eleitores potenciais, segundo a pesquisa Ibope: 10% dizem que votariam nele com certeza e 25% afirmam que poderiam votar em Serra. No caso do senador mineiro Aécio Neves, os índices são de 7% e 18%, respectivamente. Mas Serra tem contra si o fato de 50% dos entrevistados pelo Ibope afirmarem que não votariam nele de jeito nenhum – resultado que o deixa na situação de virtualmente inelegível. A taxa de rejeição a Aécio é de 36%. A rejeição a Serra é crescente de acordo com a renda e o nível de escolaridade. No eleitorado com curso superior, chega a 57%. Entre os que têm renda superior a 10 salários mínimos, é de 54%.
Ainda sem partido, Marina é nome mais viável na oposição
O nome mais forte da oposição na pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial nem sequer tem partido para concorrer. Marina Silva, que chega a 13% das intenções de voto em um dos cenários do levantamento estimulado, ainda está envolvida na construção da Rede Sustentabilidade, legenda na qual vai investir seu capital político. A presidenciável ainda não conseguiu as assinaturas mínimas para criar a sigla.
Os 13% de intenção de voto que Marina obtém agora são inferiores ao resultado que ela teve na urna, na eleição presidencial de 2010, quando chegou a 19% após uma arrancada na reta final – desempenho insuficiente para levá-la ao segundo turno. O atual resultado também não difere muito das sondagens feitas um ano antes das últimas eleições. Em setembro de 2009, pesquisa Ibope mostrava a então pré-candidata do PV variando entre 8% e 11% das intenções de voto, a depender da lista de adversários.

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