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segunda-feira, 27 de maio de 2013


Grupo de Apoio do ARE tem o que comemorar no Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco
·         Secretaria de Comunicação
No dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco e o ARE-Ambulatório Regional de Especialidades oferece, desde 2008, um grupo de apoio e orientações para as pessoas que desejam parar de fumar. A parceria do Governo do Estado, Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Consirj, já atendeu em Jales, quase 1,5 mil pacientes.
O senhor Nelson Fuzzato, 69, fumou durante 50 anos e há 3 anos e 8 meses deixou de fumar. É o veterano do grupo e seu depoimento serve de incentivo para os demais para prosseguir no tratamento. “Por conta do cigarro, minha família acabou se afastando de mim e eu sofri por muitos anos, mesmo querendo largar o vício. Agora, nesse período que deixei de fumar, a relação familiar voltou ao normal e eu agradeço muito a Deus e as profissionais do grupo que nos ajudam a manter na decisão que tomamos” afirma ele.
Alguns viciados chegam mesmo “ao fundo do poço”. Era dessa forma que o senhor Antônio Lopes Sobrinho, 59, se sentia ao catar as bitucas de cigarros nos pontos de ônibus, para dar o último trago no cigarro, pois não tinha condições de comprar. “Eu cheguei ao fundo do poço mesmo. Não sabia como largar o vício e fumava cada vez mais. Quando cheguei no grupo, tomei a decisão e nunca mais fumei. Há 1 ano e 1 mês não fumo mais”, disse ele.
A decisão tomada por Antônia Negri, 58, de largar o vício do fumo, veio depois que ela fez uma comparação. Na época, ao falecer o filho de uma amiga, dona Antônia percebeu que a mãe da criança estava conseguindo superar a perda, e ela acreditou também que conseguiria viver, a partir daquele momento, sem o cigarro. “Além dessa decisão, o nascimento da minha neta me incentivou ainda mais a parar de fumar. Hoje sou uma pessoa feliz e próxima da minha família”.
Fumante desde os 7 anos, Gilberto Góes, 47, abandonou o vício há 2 anos. “Quando decidi parar de fumar, foi numa reunião do grupo. Desde aquele dia, não fumei mais. A decisão é muito importante para a pessoa, pois assim ela tem que acreditar nela mesma, além de confiar e aproveitar as experiências dos outros que conseguiram largar o vício, para que ela também consiga”.
As reuniões do grupo sempre acontecem no interior do ARE, mas um determinado dia, todos se reuniram no pátio da instituição, debaixo das árvores. Nesta data, Antônia Benedita de Souza, 56, foi até o local para acompanhar um conhecido à uma consulta. A curiosidade atraiu dona Antônia que fumava desde os 7 anos de idade e sempre teve vontade de parar, mas não conseguia. Ao perguntar e ter a resposta do que se tratava aquele grupo, ela afirma que “encontrou todo o apoio desde aquele dia. Hoje, minha saúde é outra, tenho mais disposição e, após largar o vício, encontrei um parceiro que nunca fumou durante toda a vida. Foi um achado e estou muito feliz”, disse ela.
O depoimento de Iraci Marques Pereira, 51, também é surpreendente. Ela fumava 1 ½ maço de cigarros por dia e era totalmente dependente. “Eu tossia muito, minha pele era áspera, meu cabelo fedia e há 9 meses, desde que deixei de fumar, estou mais disposta. Eu nunca imaginava que existia um programa desse tipo, para ajudar as pessoas a pararem de fumar, mas quando fui encaminhada para o grupo, fui bem recebida e começamos o tratamento”.
Todos os meses, 30 novos pacientes começam o tratamento no grupo. “De início, as pessoas tem de frequentar, obrigatoriamente 4 sessões do grupo, para depois elas passarem pelos médicos que indicarão, qual método de tratamento será indicado para aquele paciente, como o uso de adesivos, pastilhas ou gomas de mascar que contenham nicotina”, esclarece a coordenadora do grupo, Ana Alice Freitas de Castilho Andreo.
Mesmo a cada mês iniciando um novo grupo, “hoje temos uma fila de espera de 70 nomes que desejam começar o tratamento, mas por conta do número limitado de vagas, as pessoas precisam esperar um pouco para serem atendidas. Muito em breve vamos conseguir suprir toda essa demanda” acrescentou Ana Alice.
Depois que as pessoas passam pelas 4 sessões iniciais, pelo acompanhamento médico, ela precisa frequentar o grupo de manutenção, a cada 15 dias, e não há limite para permanência neste grupo. “Os pacientes podem ficar o tempo que eles acharem necessário até que eles se sintam preparados para enfrentarem a vida sem a ajuda do profissionais”, disse a coordenadora.

Serviços
- Grupo de apoio e orientações contra o Tabagismo
ARE – Ambulatório Regional de Especialidades
Rua 17, nº 2957   Telefone: (17) 3632 1294


Tabagismo1 - Um grupo de apoio e orientações para as pessoas que desejam parar de fumar é oferecido no ARE-Ambulatório Regional de Especialidades
Tabagismo2- A parceria do Governo do Estado, Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Consirj, já atendeu em Jales, quase 1,5 mil pacientes

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