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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


SUSPEITA DE LEISHMANIOSE HUMANA É DESCARTADA
 Neste mês o município de Jales registrou a primeira notificação de suspeita de leishmaniose em humano. Conforme Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo algumas medidas preventivas devem ser adotadas assim que o caso suspeito é notificado. Diante disso o município realizou manejo ambiental e inquérito sorológico na área de residência da paciente.Segundo o manual essas atividades devem ser realizadas em um raio de aproximadamente 200 metros, portanto trabalhamos 11 quarteirões. O manejo ambiental consiste em retirar do quintal qualquer tipo de matéria orgânica que possa servir de criadouro para o mosquito palha transmissor da leishmaniose e o inquérito sorológico trata-se do exame realizado nos cães .No entanto, a Equipe de Vigilância Epidemiológica do município recebeu o resultado do exame da paciente que descarta o diagnostico de leishmaniose, ou seja, o resultado é negativo. Porém, é necessário que a população de continuidade nas medidas preventivas, para que possamos evitar a proliferação do mosquito palha e consequentemente evitar a transmissão da doença para os humanos e os cães. Lembramos que as medidas preventivas são: eliminar da área urbana criação de animais como galinhas e porcos; podar as árvores do fundo dos quintais de maneira que o sol atinja o solo para que o mesmo não fique úmido; rastelar folhas e frutos para evitar matéria orgânica em decomposição; recolher fezes dos animais de estimação; utilizar coleiras repelentes nos cães e manter a posse responsável dos mesmos. Ressaltamos que só é possível controlar a transmissão da leishmaniose com a colaboração de todos. (Equipe Municipal de Combate às Endemias)

Dengue – Nova Temporada

As chuvas e a temperatura mais alta no verão favorecem a reprodução do mosquito Aedes aegypti, pelo acúmulo de água em recipientes artificiais como pratos de vaso, potes, pneus, calhas entre outros.
Por isso é preciso um olhar mais cuidadoso aos recipientes (criadouros) que podem acumular água no interior das casas e nos quintais, facilitando a proliferação do mosquito, que, quando infectado pelo vírus que causa a dengue, aumenta o risco de ocorrência de casos da doença.
Além disso, o verão favorece o deslocamento de pessoas devido às férias escolares, especialmente para cidades turísticas e de veraneio. Por isso, neste período, uma das preocupações das autoridades de saúde é alertar a população para os sinais e sintomas da doença e estimular a procura do serviço de saúde, especialmente para aqueles que passaram férias em regiões onde estão acontecendo casos da doença.
É importante alertar a população para que aos sinais de febre alta, dores nos olhos e no corpo e manchas vermelhas na pele, é necessário buscar atendimento no serviço de saúde mais próximo, possibilitando a notificação dos casos e o consequente desencadeamento das medidas de controle vetorial. Neste sentido, é importante que a população e os profissionais de saúde valorizem a notificação da suspeita de dengue e seus reflexos na vigilância e no controle da doença.
Torna-se necessária ampla divulgação, por todos os meios de comunicação disponíveis, dos sinais e sintomas da doença, da necessidade de buscar atendimento no serviço de saúde, da relação das unidades de saúde que atendem a população e o respectivo horário de funcionamento, os principais cuidados a serem tomados nos casos de suspeita da doença e das ações permanentes de vigilância e controle dos recipientes com água para reduzir a infestação do mosquito transmissor.
A integração de esforços é a melhor forma de combater a dengue, mas a participação deve ser de todos, não basta uma parte da sociedade se mobilizar e se organizar, por que ninguém combate a dengue sozinho. A participação social, especialmente na redução de oferta de criadouros do mosquito, é fundamental bem como das equipes de saúde e segmentos como a educação, meio ambiente, defesa civil, lideranças comunitárias, associações e outros.

Diretoria de Combate a Vetores/DCV/SUCEN
Centro de Vigilância Epidemiológica/CVE/SES

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